Os Cátaros
Título: | Os Cátaros |
Autor: | Christina Nunes |
Coautor: | Sem coautor |
Formato: | 14x21cm |
Páginas: | 294 |
Categoria: | Espíritas |
Capa: | 4 cores (Laminação fosca) |
Acabamento: | Cola PUR |
ISBN: | 9788576183617 |
Edição: | 1ª |
Lançamento: | Janeiro de 2016 |
Preço: |
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Sinopse: No alvorecer do século XII surge no sul da França e norte da Itália um movimento cristão chamado Catarismo, com origem nas crenças gnósticas, nos bogomilos do reino dos Búlgaros, e nos postulados de São Paulo. Os cátaros tinham diretrizes cristãs baseadas num estilo de vida simples, que contrariava o que era pregado pela Igreja Católica ortodoxa. Negavam os principais dogmas e sacramentos católicos, como casamento, batismo e comunhão; defendiam a igualdade de direitos entre homens e mulheres, e condenavam duramente os excessos de luxo e regalias do alto clero. Rejeitavam o perfil opressor de uma Igreja já amplamente coligada a interesses políticos e territoriais, em detrimento da orientação das almas para Deus, e adotavam a fé baseada na interpretação mais genuína da mensagem de Jesus. Desde cedo, ensinavam às crianças sobre a reencarnação e a jornada evolutiva do espírito, conforme nos confirmaram, séculos depois, as mensagens contidas na Codificação de Allan Kardec. Seus sacerdotes se dedicavam ao auxílio ao próximo, ao serviço de cura e à orientação das almas. Não reconheciam a autoridade do Papa, e viviam misturados à população, sendo conhecidos por bons homens e boas mulheres.
Esse movimento acolhedor, passível de roubar do catolicismo fiéis em ordem crescente, tanto nas camadas mais humildes da população quanto entre as rodas sociais mais privilegiadas, acabou desencadeando a ira do Papa Inocêncio III, que se empenhou, em conluio com militares e nobres franceses, em desencadear um movimento definitivo para dizimar a “doença da heresia”. Nascia assim a sanguinária Cruzada Albigense contra os cátaros do sul da França, responsável por milhares de mortes de inocentes nas fogueiras e chacinas promovidas por seus exércitos.
Os Cátaros é, pois, um relato emocionante desse dramático período histórico, em que o autor espiritual Iohan está encarnado na personalidade de Arkell, cavaleiro ligado à Coroa de Aragão, junto com um grupo de almas que o acompanham por várias vidas. Desta vez, ele se apaixona por uma jovem cátara, e se torna um ferrenho defensor dos mártires da região do Languedoc que se ofereceram em holocausto à eterna causa do mais puro amor cristão.
Após a vã tentativa de apagar dos cenários terrestres o fulgurante rastro espiritual da luz do cristianismo mais verdadeiro, ressurge agora o esclarecimento definitivo das origens, causas e consequências daqueles fatos obscuros, encobertos pelas névoas dos séculos e das interpretações distorcidas preservadas nos arquivos esparsos da Inquisição.
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