J. W. Rochester

John Wilmot nasceu na Inglaterra em 10 de abril de 1647 e tornou-se Conde de Rochester aos 11 anos com a morte do pai, Henry Wilmot, que deixou para ele apenas o título e pouca herança.
Era menino muito disciplinado e inteligente e aprendia com facilidade. Foi aluno exemplar na escola primária. Seus professores o classificavam como “um jovem que prometia” e ressaltavam sua natureza virtuosa, sempre disposto a acatar o conselho dos mais velhos. Em 1660, aos 13 anos, foi para Oxford estudar no Wadham College, de onde saiu com o título de “Master of Arts”, partindo em viagem para a França e a Itália. Tinha todas as qualidades necessárias para ressaltar-se na sociedade de seu tempo. Aos 16 anos, tornou-se um jovem culto, muito bem educado, charmoso e adornado com uma natural modéstia que o tornava encantador, além de desfrutar de feições extremamente atraentes.
Mas, aos 17 anos, já estava engajado nas intrigas da Corte do Rei Charles II, de quem tornara-se homem de confiança. Daí por diante, fantásticas histórias circulavam com o seu nome: raptou Elizabeth Mallet e foi preso, mas casou-se com ela aos 19 anos e teve quatro filhos; desfrutou inúmeras aventuras amorosas com cortesãs e senhoras da alta sociedade; fez amizades literárias; aventurou-se como médico e astrólogo; indispôs-se com o Rei e participou de alguns duelos. Rochester sentia um enorme ódio pela frívola sociedade inglesa, pois detestava a imoralidade “nos outros”, mas permitia-se todos os desatinos. Aos 30 anos, quase cego, muito doente e coxo, conseguiu recuperar-se e retornou à vida tresloucada em Londres.
Aos 33 anos, após desfrutar de todas as paixões desenfreadas, já agonizante, chamou um sacerdote e iniciou sua última aventura: a busca de Deus. Naquele “testamento espiritual”, Rochester deixou registrado o remorso e a mágoa pelo tempo desperdiçado com loucuras inomináveis e declarou que, do fundo de sua alma, abominava todo o curso de sua existência devassa.
No fim da vida, Conde de Rochester, há mais de 300 anos atrás, já demonstrava intuição da idéia de reencarnação, quando dissertava: “O mais certo é que a alma comece de novo, e que a lembrança do que ela fez neste corpo, registrada nos desenhos do cérebro, tão logo seja desalojada, desapareça, e a alma seja levada a algum novo estado para começar novo ciclo”. Regressando à pátria espiritual, Rochester resolve enviar, através da médium russa Vera Kryzhanovskaia, mensagens de que o espírito sobrevive e reencarna tantas vezes quantas necessárias ao seu reajuste cármico e segundo as leis de Deus, apresentando aos leitores belíssimas histórias de reforma íntima no ser encarnado.

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